Inventário e partilha de bens: O que você deve saber

Decidir sobre a guarda dos filhos é um dos momentos mais delicados para pais que se separam. No Brasil, a regra é a guarda compartilhada. Contudo, essa modalidade nem sempre é a melhor opção. A escolha entre guarda unilateral e a compartilhada deve sempre focar no melhor interesse da criança.


 

Guarda Compartilhada: a regra e suas condições

 

Na guarda compartilhada, tanto o pai quanto a mãe dividem a responsabilidade pelas decisões importantes na vida do filho. Isso inclui educação, saúde, religião e lazer. Mesmo que a criança more com apenas um dos pais, ambos têm o direito a uma convivência equilibrada com ela.

É importante notar que a divisão do tempo não precisa ser igual. O que importa, portanto, é a participação ativa de ambos nas decisões. A guarda compartilhada é ideal quando os pais têm um diálogo saudável e conseguem cooperar no cuidado da criança.

 

Guarda Unilateral: quando é a melhor opção?

 

A guarda unilateral é diferente. Nela, apenas um dos pais toma as decisões sobre o dia a dia e a criação do filho. O outro genitor mantém o direito de visitas e a obrigação de pagar a pensão alimentícia. Assim, o filho convive mais com um dos pais, enquanto o outro participa de forma limitada nas decisões.

Essa modalidade é mais indicada em situações de alto conflito, onde o diálogo é inexistente ou muito difícil. A guarda unilateral pode oferecer mais estabilidade para a criança, protegendo-a de presenciar discussões constantes.


 

Compartilhada ou Unilateral: qual escolher?

 

Não existe uma resposta única. A escolha entre a guarda compartilhada e a unilateral depende da realidade de cada família. A guarda compartilhada é a preferência da lei e estimula a participação de ambos os pais. No entanto, a guarda unilateral pode ser a melhor solução para garantir a paz e a estabilidade da criança, especialmente em casos de grande conflito. Afinal, o mais importante é sempre colocar o bem-estar e o interesse da criança em primeiro lugar.